Soluções ecológicas na construção ajudam a deter o aquecimento global
Angela Drumond - Estado de Minas
Um filme documentário com o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore chama a atenção do mundo para que “cada um faça a sua parte”, na tentativa de reduzir o aquecimento global. A iniciativa começa em casa, onde atitudes aparentemente simples, como separar o lixo para a coleta seletiva, pode inspirar outras mais ousadas, entre elas a construção de moradias ecologicamente correta. Se os relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o aquecimento global confirmam a tese de Al Gore e constituem uma péssima notícia para o mundo, a parte boa é que, apesar do estrago, a Terra ainda pode ser salva. Nessa linha de raciocínio, um grupo de arquitetos lidera em Minas Gerais um movimento pela adoção de métodos construtivos que usem materiais alternativos, luz solar, ventilação natural, reduzindo desperdícios com a recuperação de culturas antigas de construção de habitações, como telhados de grama, tijolos com expressiva parcela de terra (o adobe moderno) e uso de energia solar. Matheus Melo, Gabriel Velloso, Marcelo Palhares Machado e Luiz Felipe de Farias, da Horizontes Arquitetura e Urbanismo, em conjunto com a nova direção do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), seção de Minas Gerais, presidida por Cláudia Pires, além do diretor de Meio Ambiente da entidade, Rodrigo Bueno Melo, lutam por concepções que atendam o pedido de socorro da Terra. A “bíblia” do grupo é o Manual do arquiteto descalço, livro do holandês Johan Van Lengen, que desistiu de uma bem-sucedida carreira de arquiteto na Califórnia, nos EUA, para fixar residência na América Latina e se dedicar ao ramo de moradias populares. Outra fonte de inspiração é Arquitetura bioclimática, obra de João Filgueiras Lima (Lelé), arquiteto baiano de 90 anos, colega de Oscar Niemeyer, que discorda do amigo, quando os projetos são de estruturas fechadas e artificialmente iluminadas, que exigem o uso de ar-condicionado.
Angela Drumond - Estado de Minas
Um filme documentário com o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore chama a atenção do mundo para que “cada um faça a sua parte”, na tentativa de reduzir o aquecimento global. A iniciativa começa em casa, onde atitudes aparentemente simples, como separar o lixo para a coleta seletiva, pode inspirar outras mais ousadas, entre elas a construção de moradias ecologicamente correta. Se os relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o aquecimento global confirmam a tese de Al Gore e constituem uma péssima notícia para o mundo, a parte boa é que, apesar do estrago, a Terra ainda pode ser salva. Nessa linha de raciocínio, um grupo de arquitetos lidera em Minas Gerais um movimento pela adoção de métodos construtivos que usem materiais alternativos, luz solar, ventilação natural, reduzindo desperdícios com a recuperação de culturas antigas de construção de habitações, como telhados de grama, tijolos com expressiva parcela de terra (o adobe moderno) e uso de energia solar. Matheus Melo, Gabriel Velloso, Marcelo Palhares Machado e Luiz Felipe de Farias, da Horizontes Arquitetura e Urbanismo, em conjunto com a nova direção do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), seção de Minas Gerais, presidida por Cláudia Pires, além do diretor de Meio Ambiente da entidade, Rodrigo Bueno Melo, lutam por concepções que atendam o pedido de socorro da Terra. A “bíblia” do grupo é o Manual do arquiteto descalço, livro do holandês Johan Van Lengen, que desistiu de uma bem-sucedida carreira de arquiteto na Califórnia, nos EUA, para fixar residência na América Latina e se dedicar ao ramo de moradias populares. Outra fonte de inspiração é Arquitetura bioclimática, obra de João Filgueiras Lima (Lelé), arquiteto baiano de 90 anos, colega de Oscar Niemeyer, que discorda do amigo, quando os projetos são de estruturas fechadas e artificialmente iluminadas, que exigem o uso de ar-condicionado.
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