quarta-feira, 23 de janeiro de 2008



A cidade de Hong Kong possui o mais extenso sistema de transporte massas, para pedestres, em todo o mundo. São 800m de escadas rolantes, que transportam 45.000 pessoas/dia !

Mais Masdar com as muralhas


www.vivercidades.org.br/publique222/cgi/cgilu...

A cidade murada de Masdar, em Abu Dhabi, um projeto de Foster + Partners promete ser a primeira no mundo com emissão 'zero' de CO2 na atmosfera, e lançamento 'zero' de lixo não degradável no ambiente natural. A urbe terá 6 km², nenhum automóvel, e será abastecida de energia por usinas eólicas e fotovoltaicas. Seu único problema é o inusitado muro !

Empresa árabe anuncia '1ª cidade sustentável' do mundo


Representantes da empresa de energia árabe Masdar Initiative e arquitetos britânicos da Foster and Partners apresentaram nesta segunda-feira (21), durante uma conferência sobre energia em Abu Dhabi, os detalhes sobre a primeira cidade sustentável do mundo, localizada nos Emirados Árabes Unidos.Chamada de Masdar ("a fonte", em árabe), a cidade será a primeira livre de emissões de carbono e desperdício. Além disso, será abastecida apenas com energia renovável.Localizada no deserto nos arredores de Abu Dhabi, a cidade murada será construída em uma área de seis quilômetros quadrados e terá capacidade para abrigar 50 mil habitantes e 1,5 mil estabelecimentos comerciais.A previsão é de que os primeiros moradores se mudem para a cidade no início de 2009.Cidade 'verde' - Segundo Norman Foster, da Foster and Partners, Masdar será livre de emissões de carbono, com 100% de sua energia fornecida por fontes renováveis.A cidade deve abrigar também a maior fonte de energia fotoelétrica (conversão direta da energia solar em energia elétrica) do mundo.Masdar também não terá desperdício, dizem os arquitetos, já que a previsão é de que 99% do lixo seja reciclado ou transformado em compostos.Outra novidade é o transporte público da cidade, que não terá carros. De acordo com o planejamento urbano elaborado pelos arquitetos da Foster and Partners, nenhum pedestre terá que andar mais de 200 metros para ter acesso ao transporte público.Além disso, a maioria das ruas da cidade terá apenas 3 metros de largura e 70 de comprimento para facilitar a passagem do ar e incentivar a caminhada."Masdar promete estabelecer padrões para as cidades sustentáveis do futuro", diz um comunicado da Foster and Partners. (Estadão Online)

domingo, 23 de dezembro de 2007

Olha o que as cidades vão virar

Além de aceitar que o ruído é um mal necessário para o desenvolvimento das cidades, acham que quem quer silêncio que vá morar numa fazenda!!! Quem pode, pode né?

Estado de Minas, 21_12_07

Silêncio sem exagero
Vereadores aprovam projeto para substituir a rigorosa Lei do Silêncio em vigor na capital, inviabilizando até mesmo pequenos negócios e realização de programas culturais
Fábio Fabrini

Juarez Rodrigues/EM
Depois de muito bate-boca, os parlamentares entenderam que as regras prejudicavam a cidade cultural e economicamente
Depois de 10 meses causando barulho, a polêmica e rigorosa Lei do Silêncio foi sepultada ontem pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. Os vereadores aprovaram, em segundo turno, projeto de lei que substitui as regras em vigor, consideradas tão restritivas que impedem a realização de eventos culturais na cidade e obrigam até dono de açougue a requerer licença ambiental para abrir as portas. O texto foi enviado em 4 de outubro pela prefeitura, pressionada pelos transtornos causados pela legislação, e votado em tempo recorde. Caberá ao prefeito Fernando Pimentel (PT), quando voltar de férias, no início de janeiro, sancioná-lo. Mas a autora da lei, Elaine Matozinhos (PTB), não se dá por vencida e promete questionar as novas normas na Justiça. O debate consumiu cerca de duas horas da penúltima reunião legislativa do ano e foi marcada pelo bate-boca entre vereadores. Enquanto a maioria, inclusive os que aprovaram a lei em fevereiro, discursavam contra o rigor, Elaine Matozinhos recorria a artifícios regimentais para atrasar a apreciação do texto. Ela chegou a pedir que os colegas vestidos de calça jeans se retirassem – pela regra, só se admite traje social –, o que obrigou a líder de governo, Neusinha Santos (PT), a vestir, às pressas, o vestido de uma assessora. Além disso, pediu que todos os artigos votados em destaque e emendas fossem lidos pela Mesa Diretora. Uma delas, de autoria da própria Matozinhos, tinha oito páginas e fez com que vários vereadores se retirassem do plenário, irritados. O presidente da Câmara, Totó Teixeira (PR), tinha dificuldade para comandar a reunião. Ora acatava as exigências, ora endurecia com a vereadora. Contrariada, ela o chamou várias vezes, aos gritos, de “ditador”. Totó chegou a cortar o microfone para interromper a petebista, que disparava também contra os demais, classificando-os de criminosos e subservientes à prefeitura. Sobrou até para o prefeito Fernando Pimentel (PT), chamado de “garoto-propaganda de shopping”. A vereadora diz que vai entrar com ação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) ou no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação da votação pela forma como o projeto tramitou e foi aprovado. Ela acusa o relator do texto na Comissão de Política Urbana, Wellinton Magalhães (PMN), de falsidade ideológica, por escrever em parecer que uma emenda em tramitação havia sido retirada. Também denuncia falta de assinatura em documentos e a realização de reuniões de comissão às pressas, sem convocação. “Estou indignada e envergonhada. Esta Casa está matando a população de estresse, infarto e perda de memória. É de estarrecer votar essa coisa imoral”, bradou, acusando Totó Teixeira de rasgar o regimento interno na condução da plenária e prometendo pedir intervenção do Ministério Público e até da Organização das Nações Unidas (ONU). “A cidade não pode fechar as portas e entregar as chaves a uma vereadora. Essa lei é a lei da mordaça”, rebateu Neusinha Santos, acrescentando que as novas regras preservam a saúde do belo-horizontino, sem prejudicar o funcionamento de BH. “Quem quer viver em sítio deve ir para a roça. Esta é a capital do segundo maior colégio eleitoral do país”, alfinetou. A Lei do Silêncio foi aprovada em fevereiro, mas só em agosto começou a vigorar. O texto não foi sancionado pelo prefeito, mas a Câmara derrubou o veto. A prefeitura chegou a conseguir liminar judicial contra a aplicação, mas a decisão foi derrubada. O nível de ruídos admitidos na cidade diminuiu e as multas aplicadas a infratores cresceram. A secretária municipal de Meio Ambiente, Flávia Mourão, explica que a lei não especifica bem quais estabelecimentos são potencialmente poluidores, o que obriga à exigência de licenciamento para concessão de alvarás até para consultório de dentista. “Às vezes, por causa de um ar-condicionado, o empreendedor é obrigado a enfrentar a burocracia”, afirma. De acordo com o projeto aprovado ontem, admitem-se até 70 decibéis entre as 7h e 19h. Das 19h às 22h, o limite cai para 60, e das 22h a meia-noite, exceto às quintas-feiras, sextas-feiras e sábados, para 50. Durante a madrugada, o barulho não pode ultrapassar os 45 decibéis. A lei atual divide a cidade em zonas, com limites que variam de 35 a 60 decibéis. A secretária diz que o som ambiente mínimo encontrado na capital é de 45 decibéis. As multas também foram abrandadas. Elas variam de R$ 2,5 mil a R$ 180 mil e, com as mudanças, vão de R$ 40 a R$ 40 mil.
Marcos Michelin/EM-3/11/07
Rigor obrigava até açougue a enfrentar burocracia por um alvará
EMENDAS Os vereadores aprovaram quatro emendas e suprimiram dois trechos do texto, que flexibilizam ainda mais o projeto. Por pressão da bancada evangélica, os templos religiosos não são obrigados a ter tratamento acústico. Os eventos da cidade não vão ser regidos pelas normas aprovadas ontem, mas pela Lei 9.063, a Lei dos Eventos. E todos os cidadãos multados à luz da Lei do Silêncio serão anistiados. A secretária explica que esses pontos vão ser analisados pelo Executivo, que ainda pode vetar trechos do projeto. Pelo menos 300 pessoas foram autuadas desde agosto, mas não receberam as multas, que chegam a R$ 70 mil. “Nosso objetivo não era isentá-las, mas cobrar os valores do projeto”, afirma Flávia Mourão. Ela acrescenta que a flexibilização para as igrejas não é razoável: “Os templos têm vizinhos e eles não têm que ouvir todos os cultos o dia todo. É um princípio de respeito”. A produtora cultural Karu Torres comemorou a aprovação do projeto de lei, destacando a importância da flexibilização da legislação. “Na verdade, as mudanças contribuem, em muito, para o setor, pois com o atual limite não daria nem para ver televisão com o volume mais alto. Imagine, então, fazer um evento para um grande número de pessoas. Seria impossível. Agora, há uma chance de o circuito cultural crescer, pois estava impedido de trabalhar”, afirmou.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Unileste no IAAC







Exercício de E4 das aluna Paula e Vanessa Pedro como um dos 30 finalistas no Self Fab Housing. Sucesso total!

Estamos na ativa novamente.....







Coisas de Ivan Leão (vcs conhecem?) - a maior piscina do mundo (Chile)